segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Palmeiras oficializa ação no STJD pedindo impugnação

Diretoria palmeirense alega que houve ajuda externa para a arbitragem anular gol
O Palmeiras oficializou na tarde desta segunda-feira (29) uma representação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para pedir a impugnação do jogo do último sábado (27), quando perdeu para o Inter, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. A diretoria palmeirense alega que houve ajuda externa para a arbitragem anular o gol marcado pelo atacante Barcos com a mão, o que é proibido no futebol. O diretor jurídico do clube, Piraci Oliveira fala sobre o polêmico assunto.
— O Palmeiras pede impugnação da partida porque houve comunicação entre o delegado da partida e o quarto árbitro. Temos provas testemunhais sobre isso. Não temos imagens, apenas testemunhas. O quarto árbitro diz que viu o lance, mas ele estava fazendo uma substituição do Inter na hora.
O polêmico lance aconteceu aos 16 minutos do segundo tempo. Numa cobrança de escanteio, Barcos usou a mão para empurrar a bola para o gol. O juiz não viu a irregularidade e validou o gol do Palmeiras, assim como o bandeirinha e o auxiliar que fica na linha de fundo. Mas, depois de ser avisado pelo quarto árbitro, Francisco Carlos Nascimento voltou atrás e anulou a jogada.
Segundo a denúncia do Palmeiras, o gol só foi anulado porque o delegado da partida, Gerson Baluta, avisou o quarto árbitro (Jean Pierre Gonçalves Lima) sobre a irregularidade do lance após ter sido informado que as imagens da tevê confirmavam que Barcos usou a mão para tocar na bola. Apesar do protesto formal, o clube não tem muitas esperanças de conseguir a impugnação.
A diretoria palmeirense ficou revoltada com a divulgação da súmula da partida na tarde desta segunda-feira, o que fez com que decidisse entrar com a representação no STJD - até então, o clube ainda tinha dúvida sobre que procedimento tomar. No documento, o árbitro Francisco Carlos Nascimento relata que "nada houve de anormal" na partida e nem sequer citar a polêmica do gol anulado.
O Estadão

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