Diretoria palmeirense alega que houve ajuda externa para a arbitragem
anular gol
O Palmeiras oficializou na tarde desta
segunda-feira (29) uma representação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD) para pedir a impugnação do jogo do último sábado (27), quando perdeu
para o Inter, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. A diretoria palmeirense alega que
houve ajuda externa para a arbitragem anular o gol marcado pelo atacante Barcos
com a mão, o que é proibido no futebol. O diretor jurídico do clube, Piraci
Oliveira fala sobre o polêmico assunto.
— O Palmeiras pede impugnação da partida
porque houve comunicação entre o delegado da partida e o quarto árbitro. Temos
provas testemunhais sobre isso. Não temos imagens, apenas testemunhas. O quarto
árbitro diz que viu o lance, mas ele estava fazendo uma substituição do Inter
na hora.
O polêmico lance aconteceu aos 16 minutos do
segundo tempo. Numa cobrança de escanteio, Barcos usou a mão para empurrar a
bola para o gol. O juiz não viu a irregularidade e validou o gol do Palmeiras,
assim como o bandeirinha e o auxiliar que fica na linha de fundo. Mas, depois de
ser avisado pelo quarto árbitro, Francisco Carlos Nascimento voltou atrás e
anulou a jogada.
Segundo a denúncia do Palmeiras, o gol só foi
anulado porque o delegado da partida, Gerson Baluta, avisou o quarto árbitro
(Jean Pierre Gonçalves Lima) sobre a irregularidade do lance após ter sido
informado que as imagens da tevê confirmavam que Barcos usou a mão para tocar
na bola. Apesar do protesto formal, o clube não tem muitas esperanças de
conseguir a impugnação.
A diretoria palmeirense ficou revoltada com a
divulgação da súmula da partida na tarde desta segunda-feira, o que fez com que
decidisse entrar com a representação no STJD - até então, o clube ainda tinha
dúvida sobre que procedimento tomar. No documento, o árbitro Francisco Carlos
Nascimento relata que "nada houve de anormal" na partida e nem sequer
citar a polêmica do gol anulado.
O Estadão
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