Goleiro italiano pegou três penalidades máximas e garantiu o triunfo da
Azurra em Salvador
Em um jogo equilibrado, com direito a empate
por 2 a 2 no tempo regular e nova igualdade na prorrogação, a Itália conquistou
o terceiro lugar da Copa das Confederações nos pênaltis, derrotando o Uruguai
neste domingo (30), em Salvador.
O grande destaque italiano foi o goleiro
Buffon, que defendeu três penalidades na Fonte Nova. Os uruguaios Forlán,
Cáceres e Gargano desperdiçaram. A Itália também teve uma cobrança defendida
por Muslera, no chute de De Sciglio.
A disputa de pênaltis veio após o empate no
tempo regulamentar e na prorrogação. A Azzurra saiu na frente com um gol do
zagueiro Astori aos 23 minutos do primeiro tempo, depois de um golpe de sorte
contra o goleiro Muslera. A Celeste conseguiu empatar no segundo tempo, aos
12', com Cavani. Aos 27', a Itália retomou a vantagem, com Diamanti cobrando
falta. Cinco minutos depois, Cavani, também de falta, deixou tudo igual.
Com o resultado, a Itália se estará no pódio
da competição junto com Brasil e Espanha, que disputam o título da Copa das
Confederações às 19 horas no Maracanã, no Rio de Janeiro.
O jogo
A seleção uruguaia entrou com seu elenco
titular, e com uma forte linha de ataque, composta por Forlán, Cavani e Suárez.
Uma estratégia ofensiva usada pelo treinador Oscar Tabárez para garantir o
terceiro lugar. Já a Itália estava desfalcada, sem Pirlo, Marchisio e
Barzaglio, que foram poupados pelo técnico Cesare Prandelli.
Mesmo assim, o que se viu em campo foi uma
Azzurra dominante – na etapa inicial, teve 58% de posse de bola –, que soube
impor o ritmo de jogo. A Celeste até tentou esboçar uma reação no meio do
primeiro tempo, mas teve dificuldades em furar a forte marcação dos italianos.
A seleção europeia se aproveitou dessas oportunidades de contra-ataque para
chegar a meta adversária.
Depois de vários lances de perigo, a pressão
da Itália gerou resultados em uma oportunidade de bola parada. Aos 23’,
Diamanti cobrou falta na direita da área. A bola foi direto para o gol
uruguaio, e explodiu na trave. Um golpe de sorte fez com que ela rebatesse nas
costas de Muslera, sobrando para Astori empurrar para o fundo da rede e abrir o
placar.
Até o intervalo, o Uruguai conseguiu criar
chances de empatar. Com Cavani, conseguiu marcar aos 31’, mas o atacante estava
impedido e o lance foi anulado. Além disso, em outras oportunidades, a equipe
foi barrada pelo goleiro Buffon, que fez boas defesas.
Na segunda etapa, o cenário da partida se
inverteu. A Itália, cansada, diminui seu poder de ataque, o que permitiu o
crescimento do Uruguai. Tanto que aos 12’, Cavani, depois de contra-ataque
organizado por Suárez, se viu cara a cara com Buffon e não perdeu a chance do
empate.
Com o ritmo mais lento, a Azzurra explorou as
chances de bola parada. Aos 27’, Diamanti teve nova cobrança de falta, em
frente ao gol. Ele bateu com precisão, sem chance de defesa para o arqueiro
uruguaio.
Novamente, os italianos estavam à frente.
Porém, não tardou para Cavani fazer mais uma
vez a diferença. Em uma cobrança de falta, o camisa 21 acertou a meta italiana
e deixou tudo igual. Até o apito final, o placar não sofreu alteração, o que
levou a disputa para a prorrogação.
Prorrogação
A prorrogação começou com as duas equipes
demonstrando o cansaço da partida. Nos primeiros quinze minutos, houve muito
trabalho de passe e poucas chances de gol nos dois lados.
Já no final do tempo extra, o Uruguai tomou
uma postura agressiva, buscando a decisão antes das penalidades. A Celeste teve
três boas chances, mas o desgaste físico e a falta de precisão pesaram contra
na hora de acertar o gol de Buffon.
Pênaltis
O Uruguai começou as penalidades vendo um
Buffon defender a cobrança de Forlán. Aquilani, Cavani, El Shaarawy e Suárez
converteram na sequência. O goleiro Muslera também conseguiu fazer uma defesa,
na batida de De Sciglio.
O arqueiro italiano conseguiu segurar o
empate, impedindo o chute de Cáceres. Giaccherini retomou a vantagem. E no
quinto pênalti uruguaio, Buffon mais uma vez salvou, dando o terceiro lugar à
seleção da Itália.
Informações Gazeta do Povo
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