Dirigente brasileiro é acusado de receber propina de empresa de
marketing esportivo
O brasileiro João Havelange renunciou ao cargo
de presidente de honra da Fifa para escapar de punição no chamado caso ISL, em
que dirigentes da entidade foram acusados de receber propina de empresa de
marketing esportivo em negociação de direitos de televisão de competições.
A renúncia aconteceu no dia 18 de abril, mas
só foi revelada oficialmente nesta terça-feira (30), quando o comitê de ética
da Fifa divulgou relatório sobre as investigações do caso ISL, empresa que
faliu em 2001.
O documento conclui que Havelange, o
ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o ex-presidente da Conmebol, o
paraguaio Nicolás Leoz, receberam propina da empresa, mas como os três já
renunciaram aos seus cargos na Fifa, nenhuma punição pode ser feita.
O relatório foi escrito por Hans-Joachim
Eckert, integrante do conselho de ética da Fifa, e a conclusão diz o seguinte:
— O senhor João Havelange renunciou à
presidência de honra da Fifa em 18 de abril e o senhor Nicolas leóz renunciou
aos seus cargos no comitê-executivo da Fifa e na presidência da Conmebol no dia
24 de abril. Assim qualquer sugestão de procedimento é supérflua.
Ricardo Teixeira já havia abandonado seus
cargos na CBF e na Fifa em março de 2012.
Em 2012, Havelange já havia renunciado a seu
cargo no comitê-executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) para não ser
investigado pela entidade.
Do R7
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