Treinador lamentou cansaço da equipe, mas elogiou São Paulo e Lucas
Acostumado a reclamar da arbitragem, Muricy Ramalho preferiu não entrar em polêmica neste domingo. Elogiando bastante o São Paulo, principalmente o meiaLucas, o treinador santista admitiu que seu time ficou aquém do esperado. Um dos motivos para o baixo rendimento, segundo ele, foi a maratona dos últimos dias.
Acostumado a reclamar da arbitragem, Muricy Ramalho preferiu não entrar em polêmica neste domingo. Elogiando bastante o São Paulo, principalmente o meiaLucas, o treinador santista admitiu que seu time ficou aquém do esperado. Um dos motivos para o baixo rendimento, segundo ele, foi a maratona dos últimos dias.
"Infelizmente não nos preparamos para o clássico e só jogamos porque tínhamos o compromisso", disse Muricy. "Faltou um pouquinho mais de força. Sentimos o desgaste do último jogo (contra o Juan Aurich, no Peru) e da viagem", lamentou.
Paulo Henrique Ganso foi talvez o principal jogador que sumiu em campo ontem. Ele mesmo admitiu, após a partida, que não esteve bem. Muricy concorda. "O Ganso precisa estar bem fisicamente para o jogo. Ele foi um dos que mais sentiram."
Para o elenco, um dos principais problemas foi dar espaço para o São Paulo tocar a bola. "Eles exploraram a velocidade do Lucas e tivemos dificuldades", reclamou Edu Dracena. "Sabíamos que eles tinham jogadores rápidos para puxar os contra-ataques e não conseguimos marcar", completou o goleiro Rafael.
Muricy lembrou ainda que o Santos não esteve completo ontem, na hora de explicar a derrota. "A gente sente quando alguns jogadores saem", disse. "Como o Juan, que vem fazendo grande diferença. Ele está jogando muito e fez falta."
SERENO
Apesar da derrota, Muricy não estava nem um pouco preocupado. Sabe que seu time jogou bem e que a preocupação maior é com a Libertadores: quinta-feira tem novo jogo contra o Juan Aurich, às 22 horas, no Pacaembu. E ontem, ao menos, ele não reclamou da arbitragem.
"Acho que teve erros para os dois lados, foi um jogo muito difícil de ser apitado."
Por: Bruno Deiro e Daniel Akstein Batista - O Estado de S.Paulo
