Embora seja inexplicável a derrota para o Joinville por 06 à 03, principalmente após o galo estar vencendo por 03 à 00, entendo que o pedido de demissão ou a demissão por parte da diretoria do técnico Luiz Muller não seja a solução. A medida é igual a todos os pequenos clubes brasileiros. A equipe não ganha, está desmotivada, manda-se embora o técnico, trivial. Devo salientar que ouvi muito bem em várias entrevstas, que o objetivo principal da equipe para esse ano era não cair, ser rebaixada. Pergunto: com apenas quatro jogos, quem pode afirmar que o galo será rebaixado? Ouço também a imprensa, aliás, bons comentaristas, afirmarem que técnicamente a equipe é limitada. Pois bem, entendo que antes da dispensa do técnico, deveriam vir os reforços necessários e depois sim, observar o desempenho da equipe e dispensar quem seja necessário. Vamos lá, uma equipe que empata na estréia até os 20 minutos do segundo tempo com o Criciúma, que vence em casa o Imbituba, que perde fora para o Metropolitano e que no primeiro tempo faz 03 à 00 no Joinville em casa, está com problema de técnico? Ninguém toma 06 gols em 45 minutos senão quer derrubar alguém! Essa mania de trocar técnico porque os atletas estão fazendo corpo mole é tão antiga, que naquele tempo o arco-íris ainda era preto e branco. A maior motivação de um atleta é o salário que ele recebe pelos seus serviços prestados, pelo profissionalismo, honestidade e ética que há dentro dele. Não é pela simpatia ou motivação que o técnico tem que dar aos atletas sempre em quilos todos os dias. É claro, que o técnico tem que mostrar conhecimento técnico e tático, liderança e uma boa psicologia para conduzir o grupo. Mas vamos lá, levar 06 gols em 45 minutos é muito questionável. Se colocásse-mos em campo no segundo tempo certas equipes que disputam a Copa dos Campeões e lhes fôsse ordenado para jogar fechadinho atrás e marcando meio campo..."óia", dava para no mínimo garantir o empate. Bem, como quem toma as decisões é a diretoria do CAC, devem saber o que se passa e o que estão fazendo, mas tenho o direito em discordar, até porque já fui supervisor (campeão em 91) preparador físico, técnico e massagista do Concórdia Esporte Clube. Tenho uma pequena noção dos bastidores do futebol. Desejo boa sorte ao nosso representante, não só dos torcedores, mas do Município de Concórdia. Que a escolha seja cautelosa e objetiva e que resposta seja com resultados dentro das quatro linhas. Lembro, faltam 14 partidas, 80% delas a serem disputadas e conforme citado pela crônica esportiva, nossos adversários ao rebaixamento são Marcílio Dias, Brusque e Imbituba, que já vencemos por 03 à 01. Que a torcida do galo não se desmotive, apoio até o final, entregar os pontos antes que o campeonato encerre não dá. Isso justificaria que a equipe não faz jus a participar da principal divisão do futebol profissional Catarinense.