O
torcedor do Internacional não vê a hora do Campeonato Brasileiro acabar para
começar a pensar na temporada de 2014. Algo que já está sendo feito pelo
presidente colorado Giovanni Luigi e seus pares de direção. Uma reformulação
profunda já está sendo elaborada e mudanças radicais deverão ocorrer no
departamento de futebol, que hoje conta com cinco dirigentes, sendo um deles
remunerado.
“Este
número vai reduzir para no máximo dois dirigentes, além do Newton Drumonnd, que
é o executivo de futebol. Hoje tem muita gente e muito discurso, mas na prática
o que aconteceu foi um monte de erro dentro e fora do vestiário e que refletiu
no campo”, disse um conselheiro ligado ao presidente Giovanni Luigi, que pediu
para não ser identificado.
Antes
da partida contra o Coritiba o diretor de futebol Luiz César Souto de Moura já
havia confidenciado para os jornalistas, que estavam na concentração colorada,
que irá colocar o cargo a disposição após o término do Brasileiro. A tendência
é de que o presidente Luigi aceite a saída do dirigente colorado.
Marcelo
Medeiros, que além de diretor de futebol é também vice-presidente eleito do
Inter, também não descarta colocar o seu cargo no departamento de futebol a
disposição. “Quando acabar o Campeonato eu vou fazer uma reflexão e ver onde eu
errei, onde o departamento de futebol errou, em um modo geral, e vou conversar
com o presidente Luigi. Por ser vice-presidente eleito eu não vou me desligar
do Inter, mas vou fazer uma reavaliação sobre o futebol”, disse Marcelo
Medeiros, diretor de futebol do Inter.
As
mudanças não ficarão somente no quadro diretivo. O grupo de jogadores também
sofrerá modificações profundas. Os veteranos Índio, Kleber e Gabriel, que estão
com o contrato acabando no final desta temporada, não permanecerão para 2014. A
direção estuda a rescisão de contrato e também o empréstimo de alguns
jogadores, como o centroavante Rafael Moura, o volante Bolatti e o atacante
Forlán, que ganham altos salários e não deram a resposta esperada.
Indisciplina incômoda
Outra
situação que está incomodando o mandatário colorado são os atos de indisciplina
que estão acontecendo entre os jogadores do Inter nas últimas rodadas do
Brasileiro. Em Goiânia, após a derrota para o Goiás, alguns jogadores
discutiram asperamente dentro do vestiário colorado, ficando muito próximo de
uma briga.
“Os
jogadores estavam indignados com a derrota e eu prefiro esta indignação do que
jogador saindo escutando pagode e demonstrando não estar nem ai para a situação
do time”, disse o diretor de futebol colorado Marcelo Medeiros.
Uma
semana depois, o volante Willians, na saída de campo após o empate contra o
Coritiba, criticou abertamente o técnico colorado Clemer por não ter modificado
o time durante o jogo. “Ele tem jogador e não bota pra jogar, tem três substituições
para fazer e não faz nada”, declarou o meio-campista.
A
direção do Inter não descarta punir o volante colorado por criticar abertamente
o treinador. “Isto é uma situação que está sendo tratada internamente”, disse o
presidente Giovanni Luigi, em entrevista para a rádio Gaúcha.
As
mudanças idealizadas pelo presidente colorado só não foram colocadas em prática
porque o Inter ainda precisa pontuar nas duas últimas rodadas do Brasileiro
para afastar o fantasma do rebaixamento. Hoje o Inter está a quatro pontos da
zona do descenso.
Informações Cristiano Silva
– jb.com
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