Apesar
de o Botafogo ter se disponibilizado para ajudar Adriano, a parceria não deve
acontecer depois que o atacante não aceitou a solução
apresentada pelo gerente técnico do clube, Sidnei Loureiro. Nela, o atacante
teria de fazer tratamento por seis meses, mas não teria a garantia de que se
recuperaria da lesão crônica que tem no Tendão de Aquiles do pé esquerdo.
Sidnei
Loureiro contou os bastidores da conversa e mostrou preocupação com Adriano.
Além disso, ele afirmou que Adriano tem pensado constantemente em nunca
mais voltar a jogar futebol profissionalmente. O atacante jogou pela última vez
no Corinthians em 2012. Ele chegou a acertar com o Flamengo, mas não entrou em
campo pelo clube.
"Almoçamos
juntos e fui bem franco com o Adriano. Disse que ele precisava de uma
mudança radical. Fizemos exames e levamos os resultados para ele depois. Depois
de tudo, terminamos a conversa assim: o Adriano disse que seis meses era muito
tempo para ele, ainda mais sem a garantia que iria voltar a jogar. Ele não
aceitou a solução que apresentamos e ficou de ir para casa conversar com a
família se ia encerrar a carreira ou não", disse o dirigente do
Botafogo, reiterando a vontade do jogador e a disposição do clube em ajudá-lo. "Hoje
na cabeça dele é isso. O pensamento é de encerrar a carreira mesmo. Mas se ele
mudar de ideia, estamos totalmente abertos para ajudar".
Sem
jogar desde abril do ano passado, Adriano tem brigado com a balança há alguns
anos e pessoas próximas do jogador suspeitam que ele sofra de alcoolismo.
"Vai encerrar com 31 anos e é triste, mas é melhor assim. Encerra a
polêmica e acabou. Ele só precisa saber que mesmo assim terá de se cuidar,
porque com 50 ou 60 anos ele pode não ter condições de andar, subir uma escada.
Terá de fazer alguma coisa, fisioterapia ou algo do gênero", explicou.
Informações
Lancepress
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