terça-feira, 2 de julho de 2013

Salgueiro e Criciúma pouco fazem e jogo de ida termina como iniciou: 0 a 0

No Cornélio de Barros, donos da casa se arriscam pouco, time catarinense tenta quebrar o marasmo no segundo tempo, mas o placar não mexe
Se pudessem, Salgueiro e Criciúma pediriam para fazer o reinício da Copa do Brasil na semana que vem. Assim, poderiam trabalhar um pouco mais e fazer diferente do 0 a 0 sem grandes momentos na noite desta terça-feira, no estádio Cornélio de Barros. Mas os times tinham que abrir a terceira fase da competição, dar fim ao período de preparação enquanto a Seleção conquistava a Copa das Confederações em casa. Pernambucanos e catarinenses pouco fizeram. Assim, a definição de quem avança fica inteira para o dia 17, no estádio Heriberto Hülse, na capital do carvão.
Vontade por vontade, os dois times a tinham. O Salgueiro ainda conseguiu dois arremates razoáveis no primeiro tempo. O Criciúma nem isso fez. Deixou para a etapa complementar. As duas melhores do Tigre saíram das pancadas do estreante Wellington Paulista. Goleiro da equipe pernambucana, Mondragon fez a defesa do jogo numa delas. O time catarinense espera que o caldeirão Heriberto Hülse ferva e ajude a frear o Carcará, que vai tentar eliminar o segundo time da primeira divisão que enfrenta na Copa do Brasil.
Com a temporada retomada, os dois times partem para o primeiro compromisso pelo Campeonato Brasileiro após a parada pela Copa das Confederações, ambas as partidas no domingo. Pela primeira divisão nacional, o Criciúma vai a Minas Gerais para enfrentar o Atlético-MG, no Independência, às 18h30m. O Salgueiro não sai do Cornélio de Barros, estádio em que recebe o Gurupi, às 16h, pela terceira rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.
Fadado ao zero
Depois do pequeno atraso para que o campo de jogo estivesse de acordo com as especificações do árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Criciúma partiu para a pressão no campo de ataque. Começava a construir um leve e ligeiro domínio que não se traduziu em finalizações. O Salgueiro esteve tranquilo. Passada a pressão, reteve a bola e desfez o pouco que o Tigre conquistou. Também chegou mais próximo da área e partiu para os arremates com seus laterais. Aos 27, o chute rasteiro do Marcos Tamandaré encontrou defesa entre os braços do goleiro Bruno. No minuto seguinte, o cruzado de Pery fez o goleiro se esticar e assistir a couro passar na frente da baliza.
Chutes que fizeram o técnico Vadão sair do banco de reservas para acordar a equipe catarinense. Não adiantou muito. Os dois times mantiveram o jogo concentrado no meio de campo. As duas reversões de laterais cobrados pelo criciumense Marlon retrataram o time no primeiro tempo: sobrava vontade, faltava calma para resolver. O primeiro tempo esteve fadado a terminar em 0 a 0.
Tigre cresce, mas não faz
Apesar da baixa produção, os times mantiveram as formações depois do intervalo. Desta vez, no entanto, o Criciúma nem conseguiu o domínio discreto da largada. Sofreu com as investidas pernambucanas, que paravam na defensiva do Tigre. Ou nas mãos do goleiro Bruno, como aos 14 minutos. O volante Caicó penetrou na área e, antes do arremate, o arqueiro catarinense saiu para ficar com a bola. Logo em seguida os visitantes conseguiram a melhor finalização até então. Wellington Paulista aparou na meia lua, girou e mandou direto. A bola desviou em Ranieri, para o alívio de Mondragon.
Foi a largada para que o Criciúma voltasse a procurar o gol. Mondragon teria que aparecer. Como apareceu aos 19. Lins soltou a pancada e o corte de Ricardo Braz virou assistência para WP9. O atacante mandou outra pancada. Obrigou o goleiro do Salgueiro a fazer a melhor defesa da partida - e o arremate principal da equipe. O Tigre manteve-se mais no campo de ataque e chegou a balançar as redes. Aos 34, Marlon botou falta lateral dentro da área para que Ewerton Páscoa desviasse para dentro do gol. Mas o zagueiro de branco estava à frente da linha de defesa. O impedimento foi marcado.
No mesmo minuto, o Salgueiro deu sua estocada final, também em bola parada. Mas Matheus Ferraz, ligado, deu um chutão para afastar o perigo. Quando o técnico Vadão, aos 39, colocou no jogo o volante marcador Amaral ficou claro que se contentava com o empate sem gols. O Salgueiro, que eliminou o Vitória com o mesmo resultado no primeiro confronto, não se opôs. Os 1.894 torcedores, segundo o borderô, deram as costas ao placar da mesma forma que o encontraram: 0 a 0.
Por GLOBOESPORTE

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