Como no
Corinthians, o volante Paulinho tem se mostrado decisivo na seleção brasileira
e marcou nesta quarta-feira o gol da vitória sobre o Uruguai por 2 x 1,
garantindo a classificação para a final da Copa das Confederações.
Ele disse que o
gol marcado aos 41 minutos do segundo tempo, de cabeça, lembrou o gol decisivo
que ele fez pelo Corinthians contra o Vasco, nas quartas de final da Copa
Libertadores de 2012, também de cabeça e no fim do jogo.
"Foi um gol
importante. Alguns companheiros até lembraram que foi parecido", disse
ele, que marcou seu segundo gol na competição em três partidas disputadas.
O volante de 24
anos, que está negociando uma transferência para o Tottenham, disse que viu o
zagueiro David Luiz se posicionando na primeira trave na cobrança de escanteio
e se colocou na segunda, para cabecear para as redes.
Além do gol,
Paulinho fez um lindo lançamento para Neymar na primeira etapa, que resultou no
gol de Fred. Após o empate uruguaio no começo do segundo tempo e uma partida
bem disputada, o gol do volante no fim selou o placar de 2 x 1.
"Sabíamos da
dificuldade que iríamos enfrentar, da qualidade da seleção uruguaia, mas o
importante foi nossa dedicação e a classificação", afirmou ele.
Paulinho joga de
segundo volante e vai ao ataque constantemente, marcando gols importantes pelo
Corinthians e agora também pela seleção. Titular com o ex-técnico do Brasil
Mano Menezes, ele foi mantido no time por Luiz Felipe Scolari.
Felipão disse que
Paulinho fica mais à vontade para ir ao ataque quando há outro jogador de
marcação. Contra o Uruguai, Paulinho fez o gol depois que Hernanes entrou na
equipe, na vaga de Oscar no meio-campo.
"O Paulinho
se sente às vezes mais seguro para atacar porque sabe que nas costas dele tem
um segundo homem de marcação, que libera um pouco mais a saída dele e ele se
solta", afirmou o treinador.
Os jogadores da
seleção brasileira ganharam folga na noite desta quarta-feira e se reapresentam
na tarde de quinta-feira para a viagem ao Rio de Janeiro, local da final contra
o vencedor do confronto entre Espanha e Itália.
Por Tatiana Ramil – Agência Reuters
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