Reedição
da Eurocopa foi bastante equilibrada, mas favoritismo da Fúria prevaleceu
A facilidade encontrada na
final da última Eurocopa, ocasião na qual a Espanha triturou a Itália e venceu
por 4 a 0, não se repetiu nesta quinta-feira (27), em Fortaleza, no jogo que
definiu o adversário do Brasil na final da Copa das Confederações. Mesmo no
sufoco, no entanto, a Fúria manteve a escrita e despachou a Squadra Azzurra: 7
a 6, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.
A partida desta quinta
mostrou que a badalada equipe ibérica não é imbatível, e que é possível para os
comandados de Felipão sonhar com o título da Copa das Confederações no
confronto de domingo (30), no Maracanã.
Apesar de ter novamente
realizado uma partida quase perfeita no quesito toque de bola, a Espanha sofreu
com a forte marcação italiana e ainda cedeu perigosos espaços para os
contra-ataques da Azzurra, que transformaram o goleiro Casillas em um dos
destaques da semifinal.
Pouco inspirado, o
atacante Fernando Torres, um dos principais goleadores da Copa das
Confederações 2013, quase não participou do jogo,e acabou prejudicando em mais de uma
oportunidade as tramas ofensivas da Fúria.
O jogo continuou na mesma
toada durante todo o tempo regulamentar, provocando gritos de ‘olé’ da torcida,
nitidamente a favor dos italianos, a cada toque mais rebuscado da Azzurra na
bola, até o término dos 90 minutos.
Mais
sofrimento
Apesar do cansaço evidente
das duas seleções, a prorrogação começou emocionante e, logo no primeiro
ataque, a Itália acertou a trave direita de Casillas. A resposta espanhola foi
rápida, mas o pé salvador de um zagueiro impediu o gol da Fúria.
O jogo permaneceu
equilibrado e nervoso até o final, mas o gol que evitaria a definição da vaga
nos pênaltis teimou em não sair. Na temida 'loteria', deu Fúria, após erro de
Bonucci na série de cobranças alternadas: 7 a 6 e vaga confirmada na grande
decisão de domingo, contra o Brasil, no Maracanã.
Informações
R7.com
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