Última derrota no estádio
pela Libertadores foi há sete anos. Nesta quarta, time aposta em torcida e
retrospecto para eliminar argentinos
Dois
gols, 90 minutos, 11 guerreiros em campo e quase 40 mil nas arquibancadas do
Pacaembu. Esta quarta-feira, 15 de maio de 2013, precisa ser mais uma daquelas
noites épicas que o torcedor do Corinthians adora celebrar. Diante do perigoso
Boca Juniors, a partir das 22h, o Timão precisa tirar a vantagem de um gol
obtida pelos argentinos na Bombonera, há duas semanas, para conseguir
classificação às quartas de final da Taça Libertadores. Para isso, terá estádio
lotado, histórico a favor e um time mordido, querendo repetir a atuação que deu
o título continental do ano passado contra o mesmo Boca.
A
conta é simples: a derrota por 1 a 0 em Buenos Aires faz os comandados de Tite
precisarem de dois gols de diferença para a classificação direta. Vitória por 1
a 0 significa disputa por pênaltis, enquanto qualquer outro triunfo por um
tento de diferença classifica os Xeneizes - pelo critério dos gols marcados
fora de casa. Nesta Libertadores, todas as vitórias corintianas em casa foram
por dois ou mais gols - 2 a 0 no Millonarios, e 3 a 0 sobre Tijuana e San José.
A
última derrota corintiana no Pacaembu em Libertadores foi em 2006, para o maior
rival do Boca, o River Plate: os 3 a 1 para os argentinos eliminaram o Timão
nas oitavas de final daquele ano. De lá para cá, o Corinthians jogou mais 15
vezes no estádio pela Libertadores, com 13 vitórias, dois empates, 31 gols
marcados e apenas quatro sofridos.
Do
outro lado, porém, o Boca conta com o retorno de Riquelme para tentar manter a
hegemonia do técnico Carlos Bianchi diante de brasileiros – ele nunca foi
eliminado em seis mata-matas contra equipes do país vizinho.
Quem
vencer terá pela frente o classificado do confronto entre Vélez Sarsfield e
Newell’s Old Boys, que definem a vaga também nesta quarta – o Vélez venceu o
jogo de ida por 1 a 0, fora de casa.
A
partida terá arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla, auxiliado pelos
compatriotas Rodney Aquino e Carlos Cáceres.
CORINTHIANS X BOCA JUNIORS
Corinthians: Tite quer mudar o mínimo possível a forma de
sua equipe jogar. Para isso, vai manter a formação das últimas partidas, com
Romarinho, Sheik e Danilo como apoio ao artilheiro Guerrero. O time: Cássio,
Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Danilo, Romarinho
e Emerson Sheik; Guerrero.
Boca Juniors: o técnico Carlos Bianchi sabe que obteve uma
vantagem considerável com a vitória na Argentina, e por isso o objetivo é
esperar o Timão e evitar gols. O maestro Riquelme está de volta, e isso
significa que o ex-corintiano Martínez vai para o banco. O Boca começa com
Orión, Marin, Caruzzo, Burdisso e Clemente Rodriguez; Erbes, Somoza, Erviti e
Sanchez Miño; Riquelme; Blandi.
Por Diego Ribeiro e Rodrigo
Faber

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