A Conmebol informou nesta segunda que o
clube São Paulo tem até as 18 horas (de Brasília) da próxima quarta para
apresentar provas em defesa própria relativas à confusão da final da
Sul-americana contra o Tigre, no dia 12 de dezembro. Caso as evidências a favor
do Tricolor não sejam enviadas à confederação, a entidade máxima do futebol
continental pode vetar a utilização do Morumbi por um número indeterminado de jogos.
No último sábado, o conselheiro são-paulino
Carlos Miguel Aidar, um dos principais aliados do presidente Juvenal Juvêncio,
já havia revelado com exclusividade à GazetaEsportiva.Net a suspensão
provisória do Morumbi. No entanto, na ocasião, Aidar afirmou que não acreditava
em uma suspensão do estádio para a partida desta quarta-feira, contra o
Bolívar, pelo fato de os ingressos para o confronto já estarem à venda.
A reportagem da GE.Net tentou contato com o
diretor jurídico tricolor, Kalil Rocha Abdala, para obter informações das
próximas medidas a serem tomadas pelo clube, mas não teve sucesso.
Entenda
o caso -
A confusão com o Tigre aconteceu no Morumbi e teve início logo após o final do
primeiro tempo do jogo de volta da final. Na saída para o vestiário, os
jogadores argentinos discutiram intensamente com os atletas do São Paulo, sendo
necessária a intervenção de seguranças para separar as equipes.
Depois do intervalo, o time de Buenos Aires
se recusou a voltar a campo, alegando ter sido agredido por policiais e
ameaçado com armas de fogo pelos seguranças do estádio. A ausência dos atletas
da equipe portenha no segundo tempo acabou dando o título da competição ao São
Paulo, que vencia por 2 a 0 até ali.
Informações
Gazeta Esportiva
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