A
percepção de um integrante do staff corintiano evidencia o descontentamento dos
jogadores com o desempenho contra o Al Ahly, na semifinal do Mundial de Clubes:
"Ninguém entrou com sorriso no rosto. Estavam todos de cara amarrada,
expressão fechada. Ninguém gostou do que aconteceu em campo", diz o membro
do primeiro escalão corintiano.
O
técnico Tite foi brando na maior parte da entrevista coletiva, mas deixou claro
que a equipe deveria ter jogado melhor, especialmente no segundo tempo. O
consenso na comissão técnica é que alguns jogadores atuaram em nível inferior
ao que podem fazer. Casos de Émerson, Paulinho, Douglas e Fábio Santos,
principalmente.
Dois
desses casos merecem observações mais detalhadas.
Paulinho
está cansado e sem a condição física ideal. Isso atrapalha a que jogue tudo o
que pode realizar.
Outro
caso é o de Émerson. Há três semanas, Émerson confidenciou ao repórter André
Plihal, da ESPN, que teve medo de não se recuperar a tempo de viajar ao Japão.
Sua lesão no joelho foi mais grave do que se pensou.
De todo
modo, havia expectativa de que voltasse antes aos jogos e isso só aconteceu na
antepenúltima rodada do Brasileirão, na vitória por 2 x 0 sobre o Internacional.
Em junho
e julho, nas semifinais e finais da Libertadores, contra Santos e Boca juniors,
Émerson estava voando. Hoje, não. Sente a falta de ritmo de jogo, provocada por
apenas duas partidas e meia disputadas depois da lesão.
Nada
disse serviu de desculpa. Os jogadores do Corinthians entraram no vestiário tão
bravos quanto os corinthianos deixavam o estádio de Toyota.
Por: Paulo Vinícius Coelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário