quarta-feira, 26 de setembro de 2012

R49 chega sob forte segurança, sem qualquer insulto e é chamado de lindo


Torcedores do Flamengo não vão ao aeroporto para hostilizar Ronaldinho. No hotel, entra ao som de pagode e ouve elogios de mulheres
Na noite desta quarta-feira, o Atlético medirá forças com o Flamengo, no Engenhão, a partir de 22h (de Brasília). A partida marcará o reencontro do Gaúcho com a torcida rubro-negra, que ficou na bronca com o craque depois que ele resolveu deixar o clube, no fim de maio.
Ronaldinho cobra do Rubro-Negro uma dívida de R$ 40.177.714,00. No último dia de maio, o jogador conseguiu a tutela antecipada na 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro. A liminar deu fim ao vínculo contratual, que iria até o fim de 2014, e o jogador ficou livre para assinar com outro clube. Quatro dias depois, aparecia uniformizado em um treino do Atlético-MG na Cidade do Galo.
Um dos jogadores mais próximos de Ronaldinho, o atacante Jô sabe que o amigo vai enfrentar hostilidade, mas garante que o camisa 49 do Galo é calejado.
- Ronaldo tem 32 anos, é experiente. Mas ele passou por uma situação dessa, Grêmio x Flamengo, ele sabe lidar – garantiu Jô.
Segurança de clássico regional
O jogo entre Flamengo e Atlético-MG terá esquema montado pelo (Gepe) igual ao utilizado em clássicos cariocas. Além disso, seguranças do Flamengo também darão apoio na chegada da delegação mineira ao estádio.
O clube alerta para que torcedores evitem jogar moedas e outros objetos no gramado, o que acarretaria perda de mando de campo, caso o árbitro relate o problema na súmula.
O reencontro com Ronaldinho Gaúcho mobilizou os torcedores do Flamengo, que enfrentaram longas filas e esgotaram os ingressos para o jogo com o Atlético-MG, nesta quarta-feira, às 22h, no Engenhão. A carga total disponibilizada para o jogo adiado, válido pela 14ª rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, foi de 34.234 bilhetes.
Serão distribuídos 30 mil apitos, que devem ser soprados no Engenhão toda vez que Ronaldinho pegar na bola.
Por Janir Júnior e Léo Simonini - Rio de Janeiro

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