A Espanha não se cansa de
provar que é a melhor seleção da atualidade e comprova sua hegemonia no futebol
mundial. A equipe superou as críticas, voltou a dar espetáculo e conquistou o
título da Eurocopa com a maior goleada da história da final do torneio com um 4
a 0 sobre a Itália.
A equipe de Xavi, Iniesta
e Fàbregas é a primeira na história a conquistar o título por duas vezes
consecutivas após levantar o troféu em 2008. Dessa forma, comprova sua
superioridade, já que também é a campeã do mundo. Agora são três títulos da
Euro, mesmo número de conquistas da Alemanha.
Nem a camisa pesada da
Azzurra, nem o talento de Andrea Pirlo e Mario Balotelli foram capazes de parar
os comandados de Vicente del Bolsque. O time voltou a encantar com seu
entrosamento e toque de bola impecáveis e teve total domínio do adversário.
A Itália começou a
partida com a proposta de começar a marcação em seu campo de ataque para
pressionar a Espanha. Até jogadores ofensivos como Pirlo e de Rossi ajudavam a
defesa para recuperar a bola rapidamente.
Mas o esquema não se
sustentou por muito tempo. A Espanha conseguiu impor seu estilo peculiar com
uma eficiente troca de passes, teve um alto desempenho que não mostrou em todo
o torneio e ‘engoliu’ o meio de campo italiano.
Foi assim que chegou ao
gol. Em jogada a la Barcelona que passou pelos pés de Iniesta, Fábregas e Xavi,
o camisa 10 fez ótima jogada pela direita e teve tranquilidade para tocar atrás
para David Silva, que apenas cabeceou para o gol vazio.
A Itália partiu para o
ataque e até conseguiu ter mais posse de bola na partida, considerado um dos
pontos mais fortes dos espanhóis. No entanto, não conseguia furar a defesa
ibérica e pecava pela falta de ligação entre o meio de campo e o ataque. Dessa
forma, só ameaçou nos cruzamentos e chutes de longa distância que deram
trabalho a Casillas.
A Espanha recuou um pouco
e passou a aproveitar melhor os contra-ataques. A estratégia deu certo e os
atuais campeões do mundo conseguiram o segundo gol antes do intervalo. Aos
40min, Xavi deu passe preciso para Jordi Alba, que entrou livre na grande área
e tocou na saída de Buffon para deixar a Fúria com vantagem maior.
No segundo tempo a Itália
foi obrigada a sair para o jogo e a Espanha tinha o contra-ataque como uma
potente arma para chegar ao gol. A Itália seguia com dificuldade de fazer a
bola chegar aos atacantes, já que Pirlo estava muito distante e sofria com a
forte marcação.
Di Natali entrou no lugar
do Cassano, que não tem condições físicas de atuar por 90 minutos, e melhorou
muito a partida. O técnico ainda promoveu outra modificação com Tiago Mota no
lugar de Montolivo que fazia uma partida ruim. No entanto, o brasileiro
naturalizado italiano se lesionou logo que entrou em campo e deixou seu time na
mão.
A Espanha precisou apenas
controlar o jogo com total domínio em campo, mas ainda tinha fôlego para buscar
o terceiro gol. Aos 38 minutos, aproveitou o erro na saída de bola e se lançou
ao ataque. Xavi deixou Fernando Torres na cara de Buffon. O atacante chutou
rasteiro na saída do goleiro.
E a seleção queria mais.
Quatro minutos depois, Busquets lançou para Fernando Torres, que recebeu livre
na área. Ele percebeu a saída de Buffon e rolou para Mata que chutou rasteiro
para o gol vazio. A partir daí foi só esperar o apito final e comemorar.
Do UOL Esportes
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