Assim como fez diante de Internacional e Botafogo,
Abel Braga comanda treino tático para surpreender o Boca. Thiago Neves, a
grande arma, aprova
Já virou
rotina nas Laranjeiras. Na semana de jogos decisivos, Abel Braga lança do campo
a ordem para que os repórteres cinematográficos desliguem as câmeras e o time
possa treinar jogadas ensaiadas sem correr o risco de os adversários
descobrirem as principais armas. Nesta semana não está sendo diferentes. Ontem,
Abel comandou um treino tático explorando os lados do campo e as tabelas
rápidas pelo meio. Além disso, as cobranças de falta saindo dos pés de Thiago
Neves também foram extremamente repetidas.
Para o
meia, a medida é justa. Afinal de contas, contra o Internacional o Fluminense
surpreendeu exatamente desta maneira ao marcar os dois gols da vitória por 2 a
1 que deram a classificação para as quartas de final da Libertadores. E os
cruzamentos para Leandro Euzébio e Fred saíram justamente dos seus pés.
- Sei
que pode definir uma partida porque já aconteceu uma vez. Quem sabe não
acontece de novo? Treinamos e cobramos muito mesmo para colocar em prática no
campo - afirmou Thiago Neves, que brincou sobre uma nova jogada que tem como
objetivo principal atrapalhar a visão do goleiro.
- A
gente colocou alguns jogadores ali para isso. Mas deixa quieto. Vamos torcer
para dar certo em campo aí na quinta-feira vocês me cobram mais detalhes -
brincou.
Apesar
da esperança nas jogadas de bola parada, Thiago Neves não quer que o Flu pense
apenas em definir a partida assim. Segundo o apoiador, o Fluminense tem
qualidade o suficiente para chegar ao gol com a bola rolando.
- É
colocar a bola no chão e jogar com calma. Temos condições sim de vencer o Boca
aqui, como também na Bombonera. A expulsão do Carlinhos acabou nos
atrapalhando.
Fluminense
e Boca Juniors voltam a se enfrentar amanhã, às 19h30m, no Engenhão. O Tricolor
precisa vencer por dois gols de diferença para ir à semifinal, enquanto a
equipe argentina vai jogar pelo empate. Se o Flu vencer por 1 à 0, mesmo placar
da ida, a decisão da vaga vai para os pênaltis.
Por Rafael Cavalieri Rio de
Janeiro
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