
Mais
uma vez fazendo mistério, Felipão deve levar uma dúvida até o momento da
partida
Barueri,
SP, 09 (AFI) - Após um período conturbado, o Palmeiras recebe o Paraná na noite
desta quarta-feira, na Arena Barueri, para mostrar que realmente já apagou os
erros do passado e que está pronto para ser um novo time. Com a vantagem de ter
vencido em Curitiba por 2 a 1 e poder até perder por 1 a 0 para avançar às
quartas de final da Copa do Brasil, a equipe não deve entrar em campo tão
pressionada, mas a partida servirá para saber o que a torcida palmeirense
poderá esperar do grupo daqui pra frente.
O
que se viu no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil já foi uma
equipe com outro espírito, de quem realmente esqueceu a frustrante eliminação
precoce no Paulistão. E as duas semanas que o Palmeiras teve livre sem jogos,
só treinando, serviram também para alegrar o ambiente e para corrigir as
falhas. "Foi um tempo para melhorar e chegar com força para a Copa do
Brasil", disse o atacante argentino Barcos. "E o grupo sempre esteve
forte e bem."
O
time que vai entrar em campo nesta quarta-feira não deve ser muito diferente
daquele que vai disputar o restante da temporada. Ao todo, seis jogadores já
foram embora após o Campeonato Paulista. E apenas três chegaram - o meia Felipe
e o atacante Mazinho estão relacionados para enfrentar o Paraná. Como
dificilmente vão chegar mais reforços, a cara do Palmeiras deve ser essa mesma,
já para a torcida se acostumar.
Mais
uma vez fazendo mistério, Felipão deve levar uma dúvida até o momento da
partida: quem será o companheiro de Barcos no ataque. Recuperado de contusão,
Maikon Leite está à disposição e luta por vaga com Mazinho.
Apesar
da vantagem no confronto com o Paraná, o elenco palmeirense está alerta e sabe
que um tropeço mudará todo o rumo do clube. Em caso de eliminação, a crise
voltará e mais mudanças podem acontecer no elenco. "Se tomar um gol em
cinco minutos muda tudo", apontou Barcos.
O
gerente de futebol César Sampaio é mais realista e projeta o futuro. Tenta não
pensar em uma eliminação nesta quarta-feira, mas garante que, mesmo avançando
às quartas de final, o clima no clube não será de paz eterna. "Eu não
garanto a nenhum jogador tranquilidade", contou o dirigente. "É muito
mais um alívio momentâneo, um sentimento de dever cumprido."
Agência Estado / Futebol
do interior

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