Guilherme
Becker - guilherme.becker@zerohora.com.br
Com
um gol de Dátolo aos 35 minutos do primeiro tempo e outro de Fabrício aos 31 do
segundo, o Inter venceu o Grêmio — que havia empatado com Werley aos 10 da
etapa complementar — e garantiu vaga na final do Gauchão 2012 contra o Caxias.
Pegado, brigado, marcado e com direito a confusão, o Gre-Nal 392 teve todos os
ingredientes de um clássico. E premiou com o título da Taça Farroupilha a
equipe que apresentou o melhor futebol na tarde deste domingo, no Estádio
Beira-Rio.
Primeiro tempo
A tônica dos primeiros 15 minutos sofreu uma pequena alteração apenas quando Dátolo abriu o placar para o Inter, exatamente aos 35min58seg. A partir daí, o Inter passou a dominar melhor o meio e a tocar melhor a bola. Já o Grêmio seguiu insistindo nas jogadas pelo lado, nos lançamentos longos e nas bolas para a área. Sem sucesso. A etapa inicial terminou com um Inter jogando melhor futebol e com um Grêmio sem chances de gol, tentando o ataque de maneira tímida.
Foi um primeiro tempo típico de um Gre-Nal decisivo. Marcado, pegado, sem espaços. Toda vez que um jogador colorado ou gremista tentava um passe de pouco mais de cinco metros, o marcador normalmente levava vantagem. Os atacantes tentavam. As defesas travavam. O setor ofensido de meio buscava a articulação, mas o número de passes errados foi constante muito devido à marcação: firme, ligada, bem posicionada, anulando qualquer possibilidade de chegada próxima à área.
Primeiro tempo
A tônica dos primeiros 15 minutos sofreu uma pequena alteração apenas quando Dátolo abriu o placar para o Inter, exatamente aos 35min58seg. A partir daí, o Inter passou a dominar melhor o meio e a tocar melhor a bola. Já o Grêmio seguiu insistindo nas jogadas pelo lado, nos lançamentos longos e nas bolas para a área. Sem sucesso. A etapa inicial terminou com um Inter jogando melhor futebol e com um Grêmio sem chances de gol, tentando o ataque de maneira tímida.
Foi um primeiro tempo típico de um Gre-Nal decisivo. Marcado, pegado, sem espaços. Toda vez que um jogador colorado ou gremista tentava um passe de pouco mais de cinco metros, o marcador normalmente levava vantagem. Os atacantes tentavam. As defesas travavam. O setor ofensido de meio buscava a articulação, mas o número de passes errados foi constante muito devido à marcação: firme, ligada, bem posicionada, anulando qualquer possibilidade de chegada próxima à área.
Gre-Nal teve na marcação uma de suas características
Foto: Mateus Bruxel |
O
jogo começou com um atraso de pouco mais de quatro minutos, às 16h04min, logo
após o Grêmio entrar em campo com todo o grupo, titulares e reservas, sem
divulgar a escalação. Depois, confirmou-se Miralles, Bertoglio e André Lima no
ataque. Ousado para um Gre-Nal, decisivo para um título, talvez. Compacto atrás
e com três homens de frente, o Grêmio começou melhor, errando menos passes e
retendo melhor a posse de bola. Ao Inter, sobrou recuar para depois se
estabilizar na partida, apesar de igualmente se apresentar bem na marcação.
Logo aos 2min43seg, André Lima foi lançado. Ao proteger a bola que corria na
direção de Muriel, Moledo recebeu o cotovelo do atacante gremista. Revidou com
um olhar feroz e uma reclamação veemente ao árbitro Márcio Chagas da Silva. Aos
três minutos, Miralles foi lançado. O impedimento marcado não existia. Índio
estava na mesma linha do atacante gremista, que partiria na direção de Muriel.
A primeira chance efetiva de gol surgiu aos 10 minutos. Na verdade, as duas
primeiras, uma para cada lado. Primeiro, Fabrício recebeu passe de Dátolo na
ponta esquerda e cruzou para Damião. Sozinho, ele cabeceou para o gol. Victor,
firme, fez boa defesa. No contra-ataque, Fernando arrancou pela direita e
tentou atravessar a bola para Miralles, que, pela esquerda, entrava livre. O
passe saiu muito forte.
Miralles (E) tenta se desvencilhar de Sandro Silva
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