Eles não fazem gols, não marcam e não passam a bola. Mesmo assim, os salários não param de subir. Em dez anos, os salários dos técnicos dos grandes clubes paulistas subiram 220%. Como comparação, o salário mínimo, no mesmo período, cresceu 141%
O UOL Esporte buscou, nos arquivos da Folha de S. Paulo, os valores divulgados de salários dos treinadores nos últimos dez anos para chegar à variação. O time com a maior oscilação no período é o Palmeiras, com aumento de 472% entre Vanderlei Luxemburgo, em 2002, e Luiz Felipe Scolari, que comanda a equipe atualmente.
No São Paulo, o movimento é inverso. Emerson Leão recebe 63% (com correção monetária) do que a média entre os salários de Nelsinho Baptista e Oswaldo Oliveira, que comandaram a equipe em 2002. O treinador, porém, é quem mais apareceu nos quatro clubes no período: foram seis passagens (duas em São Paulo e Santos e uma em Corinthians e Palmeiras).
O segundo na lista dos mais requisitados é Vanderlei Luxemburgo, com cinco “projetos” no quarteto: dois no Palmeiras e três no Santos. Ele foi, ainda, o técnico que recebeu o maior salário do período. Em sua passagem pelo Palmeiras em 2008, ele ganhava 28% a mais do que Luiz Felipe Scolari, o técnico mais bem pago do país atualmente (em valores atualizados).
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