Passar pelo Once Caldas significa receber R$ 812 mil em prêmios da Confederação Sul-Americana e ver R$ 2 milhões em receitas de bilheteria no caixa colorado
Por Rodrigo Müzell - rodrigo.muzell@zerohora.com.br
Pode ser medida em cifras a importância, para o Inter, de encaminhar hoje a classificação para a fase de grupos da Libertadores. Passar pelo Once Caldas significa receber R$ 812 mil em prêmios da Confederação Sul-Americana e ver R$ 2 milhões em receitas de bilheteria entrando no caixa colorado.
Isso, só na primeira fase. Ser campeão significaria, entre bilheteria e prêmios, pelo menos R$ 12 milhões. Há outro benefício, porém, bem mais difícil de medir do que o reforço nos cofres: a exposição contínua da marca Inter, que, desde a primeira conquista da Libertadores, multiplicou as oportunidades de negócios para o clube.
— Basta lembrar de como era antes de 2006. O reconhecimento do Inter, hoje, abre oportunidades diversas, desde a venda de produtos até as parcerias com clubes estrangeiros — analisa o professor de marketing esportivo da ESPM Fernando Trein.
Segundo o especialista, conquistar duas vezes a América em apenas meia década atraiu a atenção mundial para a marca colorada.
Para colaborar, a própria Libertadores vive um momento de maior exposição internacional — se ainda está longe do glamour e das cifras da Liga dos Campeões europeia, recebe mais atenção de fãs de futebol por conta das mudanças no Mundial de Clubes feitas pela Fifa em 2005, opina Trein. Antes restrita a um jogo entre europeus e sul-americanos, o modelo que inclui na disputa times de outros continentes faz com que a vitrina seja maior para quem participa — caso do Inter em 2006 e 2010.
Além de perder os benefícios de marketing, tropeçar na pré-Libertadores seria deixar de faturar. No ano passado, por exemplo, a eliminação nas oitavas de final foi prematura, mas o Inter ficou na competição até maio e arrecadou R$ 2,15 milhões em bilheteria. Cair ante o Once Caldas deixaria o clube só com o Gauchão a disputar até o início do Brasileirão, daqui a quatro meses. Reduziria as oportunidades de venda de produtos e de novos negócios, diz Trein.
Isso, só na primeira fase. Ser campeão significaria, entre bilheteria e prêmios, pelo menos R$ 12 milhões. Há outro benefício, porém, bem mais difícil de medir do que o reforço nos cofres: a exposição contínua da marca Inter, que, desde a primeira conquista da Libertadores, multiplicou as oportunidades de negócios para o clube.
— Basta lembrar de como era antes de 2006. O reconhecimento do Inter, hoje, abre oportunidades diversas, desde a venda de produtos até as parcerias com clubes estrangeiros — analisa o professor de marketing esportivo da ESPM Fernando Trein.
Segundo o especialista, conquistar duas vezes a América em apenas meia década atraiu a atenção mundial para a marca colorada.
Para colaborar, a própria Libertadores vive um momento de maior exposição internacional — se ainda está longe do glamour e das cifras da Liga dos Campeões europeia, recebe mais atenção de fãs de futebol por conta das mudanças no Mundial de Clubes feitas pela Fifa em 2005, opina Trein. Antes restrita a um jogo entre europeus e sul-americanos, o modelo que inclui na disputa times de outros continentes faz com que a vitrina seja maior para quem participa — caso do Inter em 2006 e 2010.
Além de perder os benefícios de marketing, tropeçar na pré-Libertadores seria deixar de faturar. No ano passado, por exemplo, a eliminação nas oitavas de final foi prematura, mas o Inter ficou na competição até maio e arrecadou R$ 2,15 milhões em bilheteria. Cair ante o Once Caldas deixaria o clube só com o Gauchão a disputar até o início do Brasileirão, daqui a quatro meses. Reduziria as oportunidades de venda de produtos e de novos negócios, diz Trein.
Para os cofres colorados, o melhor é encaminhar a classificação hoje.
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