Com
sete mudanças, futebol catarinense tem um dos maiores índices de queda
Com a demissão de Artur
Neto do Joinville na manhã de ontem, o futebol catarinense chegou à marca de
sete trocas de técnicos com 10 times na competição, após 11 rodadas do Estadual
2013. Com a máxima "futebol é resultado", a queda de treinadores não
é novidade no Brasil mais de 100 já foram demitidos neste ano.
Porém, entre os estados
com representantes na Série A, apenas Goiás supera a rotatividade de Santa
Catarina, com oito mudanças em seis equipes diferentes. O Campeonato Goiano
também conta com 10 equipes.
Outro detalhe do futebol
catarinense é que os clubes que mantiveram seus treinadores desde o início do
campeonato gozam de bons momentos, equilíbrio na tabela e harmonia no
relacionamento com o torcedor. Gilmar Dal Pozzo está na Chapecoense desde o ano
passado e não deve sair antes das semifinais do Catarinense. Adilson Batista,
na segunda colocação geral, está firme no comando do Figueirense e tem
apresentado boas soluções ao grupo de Florianópolis.
Enquanto Batista e Dal
Pozzo eram mantidos, as demissões do Catarinense começaram com a saída do
treinador Suca do Camboriú, na terceira rodada do Estadual. Os problemas são os
mais diversos, de maus resultados a discussões com jogadores e falta de
salários. Pingo, ex-Juventus, foi o único a pedir para sair, porque estava sem
receber do time de Jaraguá do Sul.
Mas a prova de que a
paciência com o comandante pode render bons frutos vem de Ibirama. Contestado
durante o início do Estadual, Mauro Ovelha deu início a uma campanha de
recuperação no Atlético e está há cinco jogos invicto. São oito gols nas três
últimas partidas – empate contra Chapecoense e vitórias contra Avaí e Criciúma
– e a certeza de que voltou a ter chances na disputa.
Erich Casagrande – Diário Catarinense

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