Itália que se apresenta
para enfrentar o Brasil de Luiz Felipe Scolari nesta quinta-feira, em Genebra,
não sabe o que é vencer um amistoso desde novembro de 2011, quando bateu a Polônia
por 2 a 0. Os jogadores de Cesare Prandelli não têm estado à altura dos jogos
que não têm pontos em disputa, algo que tem provocado um debate sobre a
motivação para este tipo de compromisso.
Prandelli perdeu sete dos
13 amistosos que disputou desde que assumiu o cargo, após a Copa do Mundo de
2010. Em contrapartida, foi derrotado em apenas uma ocasião nas 20 partidas
oficiais no período: a final da Euro 2012 contra a Espanha.
O empate por 1 a 1 com a
Holanda, em fevereiro, interrompeu uma sequência de cinco derrotas consecutivas
em amistosos. Uma prova da diferença de postura do time foi a derrota por 3 a 0
para a Rússia, dias antes de fazer um grande jogo no empate por 1 a 1 com a
Espanha, em sua estreia na Eurocopa. Foi justamente contra os espanhóis, na
vitória por 2 a 1 em 2011, que a Azzurra teve uma de suas poucas atuações
convincentes nas partidas de exibição.
Além da questão
motivacional, é preciso ainda notar que Prandelli tem priorizado as observações
e testes em alguns dos amistosos. Foram 55 jogadores diferentes utilizados em
13 partidas. Para efeito de comparação, em 15 jogos pela Euro 2012, entre
eliminatórias e fase final, o técnico escalou 38 jogadores.
O duelo com a Seleção
Brasileira será uma ocasião para inverter a tendência e acabar com outro jejum.
A última vitória no confronto foi nos célebres 3 a 2 da Copa do Mundo de 1982.
Desde então, três vitórias brasileiras e dois empates: o da final da Copa do
Mundo de 1994, decidida nos pênaltis, e um emocionante 3 a 3 em 1997, pelo
Torneio da França.
Confrontos - Brasil x Itália pós-1982
1989
Itália 0x1 Brasil
(Amistoso)
1994
Brasil 0x0 Itália - 3x2
nos pênaltis (Copa do Mundo)
1997
Itália 3x3 Brasil
(Torneio da França)
2009
Brasil 2x0 Itália
(amistoso)
Brasil 3x0 Itália (Copa
das Confederações)
Informações: ESPN.estadão

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