segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Torcida da Ponte Preta faz falso B.O. contra árbitro por roubo e homicídio


TERRA
A torcida da Ponte Preta recorreu ao bom humor para protestar contra a arbitragem de Nielson Nogueira Dias, responsável pela polêmica arbitragem da vitória por 2 a 1 do Fluminense sobre os campineiros, neste domingo. Com um falso Boletim de Ocorrência (B.O.), os fãs da equipe interiorana acusaram o apitador de "roubo" e "homicídio".
Na versão do B.O., divulgada pela própria Ponte em seu site oficial, o nome do clube aparece como vítima de "roubo", enquanto a "credibilidade da arbitragem brasileira" seria a vítima homicídio. Testemunhas para os crimes não faltariam: "mais de 19 mil torcedores no local (São Januário) e milhões de expectadores (sic) acompanhando pela TV".
O responsável pelos crimes é apenas um, conforme o falso documento produzido pelos torcedores: "Nielson Nogueira Diaz (sic), suposto árbitro, natural de Pernambuco". No item "bens envolvidos", aparece uma breve descrição: "três pontos na tabela, necessidade urgência (sic) de dar um título ao Fluminense, falta de vergonha na cara e o pouco de dignidade que resta ao futebol nacional".
No protesto, os fãs pontepretanos relatam os lances polêmicos que definiram a virada do Fluminense no segundo tempo, mas cita também outros lances "isolados" - que não teriam contribuído significativamente para o resultado do jogo deste domingo, mas que geraram impacto no próximo compromisso da equipe de Guto Ferreira.
"O auto-intitulado "juiz" também deu inúmeros cartões a jogadores pontepretanos sem aplicar o mesmo critério aos atletas cariocas, garantindo assim que a Macaca terá inúmeras ausências na próxima rodada, contra, curiosamente, um time de seu estado natal que luta contra o rebaixamento. Suspeita-se ainda que a CBF não fará nada a respeito", termina o B.O.
A próxima partida da Ponte Preta no Campeonato Brasileiro será na quinta-feira, na Ilha do Retiro, contra o Sport. O time pernambucano aparece mergulhado na zona de rebaixamento com 27 pontos, dez a menos que o time de Campinas.
Veja abaixo o documento:

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