Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012, Beira-Rio, Porto Alegre, 22h. No início da madrugada, uma das duas maiores torcidas do Rio Grande do Sul estará comemorando a vaga à semifinal da Taça Piratini do Gauchão. E a eliminação do rival. O Gre-Nal 391 apontará quem avança e quem fica pelo caminho. É decisão. Uma final antecipada.
Se no Brasil o ano começa de fato apenas depois do Carnaval, no Estado 2012 arranca de maneira clássica. A Quarta-feira de Cinzas oferece um Gre-Nal decisivo a menos de dois meses do início da temporada. Logo de cara, bandeira em mãos e coração à prova.
Cinco motivos para assistir ao clássico desta noite:
1 - Times completos
Inter e Grêmio se enfrentarão pela 391º vez com times titulares, completos. Com alguns desfalques, é verdade, devido a lesões, mas com a força máxima disponível. Desta vez, é diferente do que aconteceu em 5 de fevereiro, no Olímpico, quando o Inter entrou com o time reserva. Agora, há Kleber/Moreno x Dagoberto/Damião. Os ataques tendem a chamar a atenção. E os zagueiros, tal qual Victor e Muriel, podem ser protagonistas por justamente bloquearem dois dos melhores ataques do país.
2 - É decisão
A primeira decisão Gre-Nal de 2012 ocorre apenas oito jogos após o início do Campeonato Gaúcho. Passada a fase de grupos da Taça Piratini, as duas maiores equipes do Estado entram em campo para ver quem avança à semifinal e garante, assim, a chance de buscar o título do primeiro turno, fixando vaga na final. Se o Inter já teve uma "final" diante do Once Caldas e saiu vitorioso, o Grêmio encara o rival com a oportunidade de procurar a evolução e a confiança do time antes da Copa do Brasil.
Se no Brasil o ano começa de fato apenas depois do Carnaval, no Estado 2012 arranca de maneira clássica. A Quarta-feira de Cinzas oferece um Gre-Nal decisivo a menos de dois meses do início da temporada. Logo de cara, bandeira em mãos e coração à prova.
Cinco motivos para assistir ao clássico desta noite:
1 - Times completos
Inter e Grêmio se enfrentarão pela 391º vez com times titulares, completos. Com alguns desfalques, é verdade, devido a lesões, mas com a força máxima disponível. Desta vez, é diferente do que aconteceu em 5 de fevereiro, no Olímpico, quando o Inter entrou com o time reserva. Agora, há Kleber/Moreno x Dagoberto/Damião. Os ataques tendem a chamar a atenção. E os zagueiros, tal qual Victor e Muriel, podem ser protagonistas por justamente bloquearem dois dos melhores ataques do país.
2 - É decisão
A primeira decisão Gre-Nal de 2012 ocorre apenas oito jogos após o início do Campeonato Gaúcho. Passada a fase de grupos da Taça Piratini, as duas maiores equipes do Estado entram em campo para ver quem avança à semifinal e garante, assim, a chance de buscar o título do primeiro turno, fixando vaga na final. Se o Inter já teve uma "final" diante do Once Caldas e saiu vitorioso, o Grêmio encara o rival com a oportunidade de procurar a evolução e a confiança do time antes da Copa do Brasil.
3 - Boa fase x Reviravolta
A contarmos as atuais fases de Inter e Grêmio, se fosse previsível o Gre-Nal terminaria com uma goleada vermelha sobre os azuis. Só que praticamente nunca é assim. Prova disso foi a finalíssima do Gauchão 2011, quando o Inter perdeu o primeiro jogo no Beira-Rio e recuperou o resultado para conquistar o título no Olímpico. Dois exemplos tricolores: em 2003, o Grêmio venceu um Inter postulante à vaga na Libertadores, pelo Brasileirão, no Beira-Rio. Em 2006, empatou com o rival no mesmo Beira-Rio e ficou com o título gaúcho mesmo tendo um time técnica e taticamente inferior. O Gre-Nal pode, portanto, confirmar a boa fase do Inter e piorar a situação do Grêmio. Ou levar o Inter a uma derrota que culminará em uma renovação de ânimo no Olímpico.
A contarmos as atuais fases de Inter e Grêmio, se fosse previsível o Gre-Nal terminaria com uma goleada vermelha sobre os azuis. Só que praticamente nunca é assim. Prova disso foi a finalíssima do Gauchão 2011, quando o Inter perdeu o primeiro jogo no Beira-Rio e recuperou o resultado para conquistar o título no Olímpico. Dois exemplos tricolores: em 2003, o Grêmio venceu um Inter postulante à vaga na Libertadores, pelo Brasileirão, no Beira-Rio. Em 2006, empatou com o rival no mesmo Beira-Rio e ficou com o título gaúcho mesmo tendo um time técnica e taticamente inferior. O Gre-Nal pode, portanto, confirmar a boa fase do Inter e piorar a situação do Grêmio. Ou levar o Inter a uma derrota que culminará em uma renovação de ânimo no Olímpico.
4 - Bons jogadores
Ninguém pode negar: Inter e Grêmio exibirão à torcida ótimos jogadores. Imagine um time com Victor; Gabriel, Moledo, Índio e Kleber; Fernando, Bolatti, Oscar e D'Alessandro; E o ataque seria uma incógnita, visto que Marcelo Moreno, Kleber, Damião e Dagoberto disputariam duas vagas consolidadas apenas por meio de treinamentos e vários dias de observação. Além deles, devem estar em campo Muriel, Marquinhos, Gilberto Silva, Saimon, a surpresa Elton na lateral colorada, a estrela de Viçosa no banco gremista... A pensar somente devido aos atletas, beira o impossível conceituar o Gre-Nal como um jogo sem atrativos. Pelo contrário.
Ninguém pode negar: Inter e Grêmio exibirão à torcida ótimos jogadores. Imagine um time com Victor; Gabriel, Moledo, Índio e Kleber; Fernando, Bolatti, Oscar e D'Alessandro; E o ataque seria uma incógnita, visto que Marcelo Moreno, Kleber, Damião e Dagoberto disputariam duas vagas consolidadas apenas por meio de treinamentos e vários dias de observação. Além deles, devem estar em campo Muriel, Marquinhos, Gilberto Silva, Saimon, a surpresa Elton na lateral colorada, a estrela de Viçosa no banco gremista... A pensar somente devido aos atletas, beira o impossível conceituar o Gre-Nal como um jogo sem atrativos. Pelo contrário.
5 - É Gre-Nal, oras
Até mesmo para críticos do centro do país, ele é considerado o maior clássico do Brasil. Com quase 103 anos de rivalidade, agrupa as duas maiores torcidas do Estado, dois Mundiais de Clubes, quatro Libertadores, três Recopas Sul-Americanas, uma Copa Sul-Americana, 10 títulos nacionais e nada menos do que 76 campeonatos gaúchos.
Até mesmo para críticos do centro do país, ele é considerado o maior clássico do Brasil. Com quase 103 anos de rivalidade, agrupa as duas maiores torcidas do Estado, dois Mundiais de Clubes, quatro Libertadores, três Recopas Sul-Americanas, uma Copa Sul-Americana, 10 títulos nacionais e nada menos do que 76 campeonatos gaúchos.
por: ZHESPORTE (Guilherme Becker)
